Dá de graça o que de graça recebeste (Publicado em 25/01/2020)

Antes de aprendermos a usar nossa mediunidade e de merecermos o título de médiuns, meditemos sobre o seguinte: Não julguemos que a 10 mediunidade nos foi concedida para simples passatempo ou para satisfação de nossos caprichos. Em circunstância alguma, façamos dela o nosso ganha-pão. Infeliz do médium que utiliza sua mediunidade visando aos seus interesses terrenos! Mal-aventurado quem procura trocar por dinheiro os dons de Deus! A mediunidade é coisa santa e com ela devemos suavizar os sofrimentos alheios. É a maneira mais simples de praticarmos a verdadeira caridade: a caridade espiritual. Cooperando com os espíritos curadores, concorremos para o alívio daqueles que sofrem. E como instrumentos dos espíritos educadores, contribuímos para o adiantamento moral de nossos irmãos. Ao desenvolvermos nossa mediunidade lembremo-nos de que ela nos é dada como um arrimo para mais facilmente conseguirmos a Perfeição e para mais suavemente liquidarmos os pesados débitos que contraímos em existências passadas e para servirmos de guias a irmãos mais atrasados. Vamos dar de graça o que Deus nos conceder, conforme nos ensinou Jesus. Nunca troquemos por algumas moedas o que a bondade de nosso Pai que está nos céus quer distribuir a seus filhos necessitados. Onde há interesse, por pequenino que seja, não há caridade.

 

Fonte: A Mediunidade Sem Lágrimas

Autor: Eliseu Rigonatti




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